quinta-feira, 26 de julho de 2012

APRENDENDO COM EMMANUEL


VINHA DE LUZ - 73 Falatórios (Emmanuel / Francisco Cândido Xavier)



"Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade"   
Paulo (II Timóteo, 2:16)

     Poucas expressões da vida social ou doméstica são tão perigosas quanto o falatório desvairado, que oferece vasto lugar aos monstros do crime.
     A atividade religiosa e científica há descoberto numerosos fatores de desequilíbrio no mundo, colaborando eficazmente por extinguir-lhes os focos essenciais.
     Quanto se há trabalhado, louvavelmente, no combate ao álcool e a sífilis?
     Ninguém lhes contesta a influência destruidora.
     Arruínam coletividades, estragam a saúde, deprimem o caráter.
     Não nos esqueçamos, porém, do falatório malígno que sempre forma, em derredor, imensa família de elementos enfermiços ou aviltantes, à feição de vermes letais que proliferam no silêncio e operam nas sombras.
     Raros meditam nisto.
     Não será, por ventura, o verbo desregrado o pai da calúnia, da maledicência, do mexerico, da leviandade, da perturbação?
     Deus criou a palavra, o homem engendrou o falatório.
    A palavra digna infunde consolação e vida. A murmuração perniciosa propicia a morte.
     Quantos inimigos da paz do homem se aproveitam do vozerio insensato, para cumprirem criminosos desejos?
     Se o álcool embriaga os viciosos, aniquilando-lhes as energias, que dizer da língua transviada do bem que destrói vigorosas sementeiras de felicidade e sabedoria, amor e paz? Se há educadores preocupados com a intromissão da sífilis, por que a indiferença alusiva aos desvarios da conversação?
     Em toda parte, a palavra é índice de nossa posição evolutiva. Indispensável aprimorá-la, iluminá-la e enobrecê-la.
     Desprezar as sagradas possibilidades do verbo, quando a mensagem de Jesus já esteja brilhando em torno de nós, constitui ruinoso relaxamento de nossa vida, diante de Deus e da própria consciência.
     Cada frase do discípulo do Evangelho deve ter lugar digno e adequado.
     Falatório é desperdício. E quando assim não seja não passa de escura corrente de venenos psíquicos, ameaçando espíritos valorosos e comunidades inteiras.






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