sábado, 18 de outubro de 2014

RENOVANDO ATITUDES - JOANNA DE ÂNGELIS (Espírito) / DIVALDO PEREIRA FRANCO (Médium)


     


    Vive no inconsciente das massas o conceito falso de que a função da Divindade é a de servir sem cessar.
     Herdeiro das tradições e do atavismo ancestral trabalhado por algumas doutrinas religiosas ortodoxas, no passado, fixou-se na mente espiritual de grande parte da sociedade a ideia do servilismo divino, como única maneira de fazer-se entender Deus e a Sua majestade.
     No imaginário popular, a única finalidade do Senhor da vida é a de proteger os Seus filhos, evitando-lhes sofrimentos e retificando-lhes os caminhos, a fim de que somente facilidades encontrem na Terra, desfrutando de prazeres e de júbilos intérminos.
     Quando se lhes fala a respeito da necessidade do autocrescimento, da autoiluminação, surpreendem-se, sem entendimento imediato, como se isso lhes fosse algo imposto de maneira injusta.
     Existem mesmo aqueles que se admiram da maneira pela qual o Criador deu vida à vida, especialmente ao ser humano, impondo-lhe a necessidade de crescimento pessoal, de aprimoramento moral e de desenvolvimento espriritual.
     Interrogam, surpresos, muitas vezes, por que Deus já não fez tudo perfeito, evitando tanto trabalho, conforme consideram as propostas libertadoras.
     Olvidam-se de que a sabedoria divina melhor entende as razões por que o Espírito foi criado simples e ignorante, a fim de ter ensejo de desenvolver os sublimes recursos que lhe jazem interiormente, na condição de herança transcendente de sua procedência.
     A decantada perfeição de que gostariam de usufruir, não passa, afinal de contas, de um tipo doentio de aposentadoria em relação ao trabalho, de ociosidade dourada, sem dar-se conta da monotonia, da saturação que logo se lhes instalariam, portadores de inquietação e de desejos que são, alguns deles, exagerados...
     A benção do trabalho é de alto significado para a felicidade pessoal e geral, por facultar o desenvolvimento dos tesouros que se encontram em germe, a cada qual ensejando alegrias incomparáveis. [...]










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