terça-feira, 22 de outubro de 2013

JOANNA DE ÂNGELIS



PODER DA FÉ
     A fé expressa-se mediante a confiança que o Espírito adquire em torno de algo. Apresenta-se natural e adquirida. No primeiro caso, é espontânea, simples, destituída de reflexão ou exigência racional, característica normal do ser humano. Na segunda acepção, é conquista do pensamento que elabora razões para estabelecer os seus parâmetros e manifestar-se. Robustece-se com a experiência dos fatos, tornando-se base dos comportamentos lógicos e das realizações significativas do pensamento e da experiência humana.
     A fé procede também de vivências transatas, quando o Espírito enfrentou situações e circunstâncias que foram experienciadas, deixando os resultados dos métodos utilizados para superá-las.
     [...] O homem que tem fé reconhece os limites das próprias forças e não se aventura em empresas que lhe podem comprometer a resistência, levando-o à falência moral. Por isso há um limite, entre a fé e a ação, que deve ser tido em conta quando da tomada de decisão ante o que fazer ou deixar de realizá-lo.
     Face à proposta de que nada é impossível quando se crê, é necessário decodificar o que significa essa crença, à luz da psicologia profunda, para não se tombar no fanatismo perturbador e insensato.
     [...] A fé racional nunca excede os limites da sua capacidade nem se doira de ambição descabida, conhecendo as possibilidades que possui e os meios de que se deve utilizar para os cometimentos que enfrentará.
     É pujante, mas não presunçosa; é nobre mas não jactanciosa.
     À luz da psicologia profunda, uma fé diminuta, um grão de mostarda que lhe represente a dimensão, tudo consegue e nada será impossível, porque se apoia, sobretudo, na razão.
 
Fonte: Jesus e o evangelho a luz da psicologia profunda
Joanna de Ângelis / Divado P. Franco

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