As reencarnações comuns, sem destaques missionários, invariavelmente são programadas pelos automatismos das leis, que levam em conta diversos fatores que respondem pelas afinidades ou desajustes entre os seres, assim como pelas realizações ético-morais, unindo-os ou não, de forma a darem cumprimento aos imperativos, responsáveis pela evolução individual ou dos grupos humanos. Em outras circunstâncias, são planejadas por técnicos no mister, que aproximam as criaturas, formando os clãs, nem sempre, porém, levando em consideração a afetividade existente entre eles, mas, também, situando-os próximos, na mesma consanguinidade, a fim de serem limadas as arestas, corrigidas as imperfeições morais, desenvolvidos os processos de resgates, próprios dos estágios em que permanecem.
Encontros para primeiras
experiências são organizados com fito de facilitar a fraternidade, ampliando o
círculo de afeições; reencontros são estabelecidos para realizações
dignificadoras e também retificações impostergáveis.
Por isso, são comuns os choques domésticos, os conflitos de ideias e de
interesses, as preferências e os repúdios, os entendimentos e as reações
familiares.
Um Espírito que, na infância corporal, não recebe afeto no ninho
doméstico, em face da sua historiografia perturbadora, e desenvolve futuros
quadros de enfermidades psicológicas ou orgânicas, expia suavemente os delitos que não resgatou e agora são cobrados pela Vida, reestruturando
a consciência do dever, ou despertando para ela. Quando se trata, porém de
gravame severo, são impressos pelo perispírito no ser em formação física os
limites e anomalias de natureza genética, propiciadores da expiação
compulsória, que funciona como recurso enérgico para a reabilitação do calceta.
Nada ocorre na vida por acaso ou descuido da Consciência Cósmica impressa
na individual.
Assim
sendo, adquirir consciência, no seu sentido profundo, é despertar para o
equacionamento das próprias incógnitas, com o consequente compreender das
responsabilidades que a si mesmo dizem respeito. [...]
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